Nesta edição da série “Testemunhos” entrevistamos o Francisco Heleno, galardoado com uma Bolsa de estudo Xpand IT Educação 2023.

Fala-nos um pouco sobre ti e do teu percurso no IST.

O meu nome é Francisco Heleno, tenho 19 anos e sou de Vendas Novas.

Sempre gostei de aprender coisas novas e isso levou a que, aos 10 anos, fizesse o meu primeiro site. Nesse momento, descobri que o meu futuro estaria, de alguma forma, relacionado à tecnologia.

Os anos foram passando e chegada a altura da candidatura ao ensino superior, a minha ideia manteve-se, pelo que atualmente frequento o 2º ano da Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores no campus Alameda.

O que significou pessoalmente ganhar este prémio?

Ganhar este prémio deu-me bastante motivação para continuar os estudos naquela que é a minha área de sonho.

Por que é que prémios como este são importantes?

Penso que iniciativas deste género cativam os estudantes a nível académico, mas considero que também são importantes a nível pessoal porque os estudantes sentem que alguém os apoia e quer o seu sucesso, tornando esta "caminhada", que é o ensino superior, mais simples.

Na tua opinião (além de prémios ;) ), o que pode e deve ser feito para atrair mais alunos e alunas para a Engenharia Informática e de Computadores no Técnico?

Acredito que, apesar de cada vez mais pessoas se interessarem pelas STEM, certas coisas podem ser feitas para impulsionar este aumento. Uma delas é a realização de entrevistas a pessoas que tiveram êxito nas suas áreas, no caso específico da pergunta, entrevistas a mulheres cuja área de trabalho seja a ciência. Neste aspeto, o Técnico já faz a sua parte, nomeadamente o DEI, com a série de entrevistas "Bytes de Brilho", que visa destacar alunas excepcionais de LEIC.

Tens algum conselho para futuros alunos e alunas de Engenharia Informática e Computadores do Técnico?

Arranjem um bom grupo de amigos, isto é, um grupo com quem possam conviver, mas também estudar. Até chegar ao Técnico, eu não estava habituado a estudar em grupo, e achava mesmo que isso não resultava para mim. A verdade é que a minha opinião mudou quando finalmente estudei com amigos da universidade e vi que é bastante produtivo porque nos ajudamos uns aos outros.