Bytes de Brilho: alunas excepcionais na Engª Informática e de Computadores

Nesta edição da Bytes de Brilho entrevistamos a Beatriz Militão, vencedora da 4ª edição do Prémio de Mérito Deloitte em Ciência de Dados.
Fala-nos um pouco sobre ti e do teu percurso no IST.
Olá! Eu sou a Beatriz Militão, tenho 22 anos e sou de Santarém. Estou no 2º ano do Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores, com especialização em Sistemas Distribuídos e Cibersegurança. Escolhi estas áreas porque gosto de perceber como os sistemas funcionam e de resolver problemas complexos e relevantes.
Para além dos estudos, faço parte da equipa feminina de futsal do Técnico. Já fomos três vezes campeãs nacionais e ficámos em 3º lugar na Europa, o que foi uma experiência incrível!
O que significou pessoalmente ganhar esta competição?
Ganhar este prémio foi mesmo especial e faz-me sentir que o esforço valeu a pena. Saber que todo o trabalho, os projetos de grupo e as noites de estudo acabaram por dar frutos, dá-me motivação para continuar a dar o meu melhor.
Porque é que prémios como este são importantes?
Acho que estes prémios são super importantes para motivar os alunos a superar-se e a perseguir a excelência. Também fazem toda a diferença para quem é estudante deslocado, como eu, ajudando a aliviar um bocadinho os encargos financeiros, o que é sempre bem-vindo.
Na tua opinião (além de prémios ;) ), o que pode e deve ser feito para atrair mais mulheres para a ciência?
É essencial mostrar desde cedo às raparigas que a tecnologia e a ciência também são para elas. Ainda existe uma grande disparidade na área, e isso afasta algumas mulheres. Precisamos de mais representatividade, mais exemplos reais de mulheres nesta área, e de ambientes inclusivos que façam todas sentir-se bem-vindas.
Tens algum conselho para futuras alunas de Engenharia Informática e Computadores do Técnico?
O meu conselho é: não tenham medo de arriscar! Mesmo que entrem sem saber programar ou com dúvidas, confiem no vosso potencial. Vão aprender tudo com o tempo e, com esforço, conseguem acompanhar. É verdade que somos menos mulheres no curso, mas isso também nos dá força para fazer a diferença e abrir caminho para outras que venham a seguir.