Inside DEI

Neste Inside DEI ficaremos a conhecer um pouco melhor o nosso colega José Luís.

  • Conta-nos um pouco sobre ti e o teu percurso no IST

Sou o José Luís e iniciei o meu percurso no IST em 1990 no Departamento de Engenharia Mecânica, mais concretamente nas oficinas de serralharia. As minhas funções eram manter a serralharia limpa, ajudar o pessoal sénior e aprender. Foi o início desta jornada no IST, que ainda não terminou, e onde comecei a interiorizar o que é trabalhar em equipa e ver todos os desafios como oportunidades de evoluir. Gostei muito de trabalhar no DEM, não só pelo espírito de entreajuda e dos ensinamentos que os mais “velhos” nos davam, mas também pela cultura de amizade que estava instalada. Nessa altura todas as 6ªs feiras fazíamos o almoço na oficina e convivíamos todos.

Depois passei para a Secretaria de Graduação, onde tinha por função o lançamento de notas. Nessa altura, todas as notas eram lançadas manualmente na secretaria. Antes do início de cada semestre eram impressas (numa impressora de agulhas) as pautas e entregues aos Docentes responsáveis de cada disciplina, que as devolviam preenchidas no final das avaliações, para o lançamento das notas.

Ainda na secretaria tive uma outra missão, com um outro colega que foi testarmos uma impressora que resolvesse de vez o atraso (de anos) que existia na produção e entrega das Cartas de Curso (que tinham um formato  e espessura de folha fora do normal). Felizmente, também conseguimos arranjar a solução (que foi uma impressora xerox a laser) e o problema do atraso na produção das cartas de curso foi ultrapassado.

De seguida, passei para o Centro de Informática (CIIST), atualmente designado por Serviços de Informática (SI). A minha função era trabalhar com a equipa de desenvolvimento (ainda na era do COBOL) de assuntos académicos. Posteriormente, já com a designação de Direção de Serviços de Informática (DSI), e devido à reestruturação organizacional do IST foram criadas várias áreas e núcleos, tendo eu ficado responsável  pelo Núcleo de Suporte ao Utilizador (NSU). Mais uma vez, tive o privilégio de trabalhar com pessoas fantásticas, e conseguimos montar um núcleo de suporte eficaz e de reconhecida utilidade por toda a comunidade IST.

Implementamos na DSI uma filosofia de partilha eficaz de informação que nos permitiu estruturar a informação de uma forma que permitia aos utilizadores usufruírem da mesma, conseguindo na maior parte dos casos ultrapassar as barreiras que lhes surgiam (instalações de software, acesso a sistemas, fluxos processuais, etc) autonomamente. Conseguimos, na altura, implementar o procedimento de um único ponto de entrada para solicitação de suporte técnico e, através de uma ferramenta de gestão de pedidos (tickets), efetuarmos toda a gestão desses pedidos desde o registo à resolução dos mesmos.

De seguida voltei à Secretaria de Graduação, já com a designação de Área de Graduação, onde tive a função de coordenação da mesma. Nessa altura fiz parte de uma equipa  multidisciplinar incrível que tinha a missão de transitar todos os planos curriculares de 1º e 2º ciclo (e mestrado integrado em arquitetura) para o novo modelo de ensino. Essa equipa ficou conhecida pela sigla sugestiva de TPC (Transição de Planos Curriculares). E que TPC que foi… ;-)

Finalmente, a 1 de dezembro de 2021 ingressei no Departamento de Engenharia Informática (DEI), onde continuo com muito orgulho. No DEI faço parte da equipa de digitalização, comunicação e infraestruturas. Um dos primeiros projetos em que estive envolvido quando cheguei ao DEI foi, em conjunto com os SI, desenharmos e implementarmos os website dos Departamentos. 

  • Fala-nos um pouco sobre o que fazes agora no DEI

Atualmente estou integrado na equipa de digitalização, comunicação e  infraestruturas.  Os meus dias no DEI são sempre muito ativos, uma vez que tenho participação em vários projetos e processos transversais. Principalmente, as minhas atividades prendem-se com a gestão de projetos desenvolvidos pelos Bolseiros do DEI, produção de conteúdos (imagem e vídeo) para a comunicação do Departamento, participação no processo de contratações de apoio ao ensino, produção de dashboards com KPIs de interesse para o DEI e constante análise de processos com vista à simplificação e automatização dos mesmos. 

Em resumo, os meus dias no DEI são um processo constante de aprendizagem e também partilha de conhecimentos. No meu dia-a-dia para além de interagir com os meus colegas, também o faço com os bolseiros e professores (principalmente comissão executiva e responsáveis dos projectos em desenvolvimento). Todas estas interações e envolvimento em diferentes projectos é muito motivador. Todos os dias aprendemos algo de novo e todos os dias elevamos a exigência com nós próprios, não só como profissionais mas acima de tudo como pessoas. 

  • O que gostas mais no teu dia a dia no DEI?

O que gosto mais no meu dia a dia no DEI é o do ambiente de amizade (quase familiar) que existe no Departamento, não só entre os funcionários como com os bolseiros (alunos) e professores. Outro aspeto que gosto muito é a constante motivação para descobrir coisas novas, ou seja, o ADN do DEI “obriga-nos” a estar sempre a aprender, a inovar, a partilhar.

Adoro também quando nos colocam desafios, por exemplo, para organizarmos um evento. Toda a azáfama que se cria, com todos a darem o seu melhor para que tudo corra bem é um estímulo para voltar no dia seguinte.

Mas, como o dia a dia, no DEI está relacionado com o dia a dia fora do DEI, um dos momentos que gosto e que acontece quase todos os dias, é quando o meu amigo e “irmão de armas” de gabinete diz: “A conversa está muito agradável, mas…”. É o sinal de que já cumprimos mais um dia de trabalho e de que está na hora de irmos para junto da nossa outra família e amigos.

  • Quem é o José Luís fora do Técnico

Para quem não me conhece sou uma pessoa reservada que tenta passar o mais despercebido possível. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa brincalhona e sempre disponível para ajudar (e ser ajudado). Gosto muito de música, de todos os géneros. Um dos meus passatempos preferidos é descobrir novas bandas, novos sons. Também gosto muito de cinema (acho que descobrimos em muitos filmes partes das nossas vidas….).

Outro gosto que também tenho, mas que vai ficar para quando chegar a reforma é o retrogaming. Sou colecionador de consolas de jogos antigas e tudo o que tenha a ver com esse mundo mágico. Como diz a minha querida esposa “Sou um acumulador”. Eu concordo com ela! Mas é um acumular com o objetivo de ter a reforma ocupada. LoL

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